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≈ 923

Beatriz Machado & Carolina Malato

≈ 923 é um guia sonoro que procura explorar as duas grandes cidades: Lisboa e Porto de uma maneira menos convencional.

923

Duas estudantes de mobilidade vindas de Belas Artes de Lisboa vieram para a Invicta, acabando por culminar neste projecto as duas experiências de viver em cada uma destas cidades. Assim sendo, o guia que aqui te apresentamos não é apenas visual, com imagens fotográficas de pontos de interesse das duas cidades; este guia é também sonoro na tentativa de causar uma sinestesia no público. Ou seja, apresentamos sons que traduzem a imagem que estás a ver. Esses sons são apresentados de duas maneiras:

Primeira: o primeiro som é criado por databending, um processo de manipulação de informação, onde – neste caso – é alterado o formato do ficheiro de imagem para um formato de som através do seu código. Ou seja, o som que se ouve é o som ‘verdadeiro’ da imagem.

Segunda: este segundo som associado à imagem é criado por nós. Através de pesquisas da associação da cor a sons estabelecemos uma tabela onde definimos os sons a que associamos certas cores.

Lisboa e Porto serão assim representadas como mais do que duas cidades, a partir não só do registo fotográfico das mesmas, mas também da associação com o som.

https://www.youtube.com/watch?v=UovQxv_pJas

Agora ≈ 923. Porquê? Com o objectivo de manter a lealdade ao conceito base do projecto, 923 segundos é a distância entre Lisboa e Porto à velocidade do som.

TÉCNICAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS 

Neste projecto foi elaborado um site alojado na plataforma Tumblr; para a execução do mesmo recorreu-se ao editor Atom de modo a desenvolver o código HTML e CSS. Na parte sonora do trabalho usou-se databending através da transformação da imagem em formato .RAW no Photoshop e posteriormente o Audacity de modo a gerar um só próprio da imagem. Para o outro som utilizou-se o  Premiere cs6 onde foram à priori seleccionados sons retirados de bancos de sons e depois “mexidos” neste programa. Todas as fotografias utilizadas são da autoria das alunas, em digital e analógico. Foi ainda utilizado o SoundCloud para alojar os sons do trabalho.

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Beatriz Machado (Lisboa, 1994). Estudou na área das Ciências mas descobriu posteriormente as Artes; actualmente a concluir a licenciatura em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Para além do Design tem um grande interesse em Fotografia e pretende explorar esta área no futuro.

Carolina Malato (Lisboa, 1995) viveu alguns anos da sua infância no Porto, pelo que sempre adorou esta cidade. Estudou na área das Artes; actualmente está a concluir a licenciatura em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes de Lisboa.  Bastante interessada na área do Design, pretende explorar esta área futuramente, relacionando-a com a gestão e o marketing.

Psychedelic Porto

Ana Bárbara Bandeira, Isadora Mota & Everton Dallegrave

Para o projeto final de Laborátorio de Som e Imagem, foi desenvolvido um trabalho de fotografias de pontos turísticos do Porto, totalizando 32 imagens, que foram capturadas pelos autores do projeto. O objetivo principal foi trabalhar a aplicação de databending em cima das fotografias escolhidas, com suporte da ferramenta Audacity.

https://vimeo.com/168586600

Após desenvolver diversas aplicações de databending em cada uma das 32 fotografias selecionadas, as mesmas foram transformadas em GIF’s.

https://vimeo.com/169530089

Por fim, foi feito um vídeo experimental com aplicação de databending.

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Ana Bárbara do Nascimento Bandeira (1994) estuda de Design de Interface Digital na FUCAPI (Manaus), tendo cumprido período de mobilidade na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Isadora Mota (1990) estuda Cinema e Audiovisual na Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro), tendo cumprido período de mobilidade na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Everton Dallegrave (1989) estuda Design de Produto na FTEC (Caxias do Sul, Rio Grande do Sul), tendo cumprido período de mobilidade na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Absolut Freedom

Catarina Fernandes & Michele Martins

No início do semestre, foi-nos sugerido que escolhêssemos um tema/projeto para desenvolvermos ao longo do mesmo. Para responder a este desafio, decidimos abordar a publicidade, optando por abordar uma causa social. Após algumas pesquisas, deparámo-nos com vários exemplos de campanhas sociais, entre elas algumas que contavam com o patrocínio de marcas bastante conhecidas.

https://vimeo.com/169694086

Assim, nasceu o nosso projeto, Absolut Freedom, no qual causa social e campanha publicitária se encontram aliadas. Decidimos trabalhar com elementos de glitching e databending. Essa seria a ponte que ligaria o nosso projeto aos conteúdos lecionados em aula. Desta forma, decidimos utilizar este processo como meio de cativar a atenção do público. De modo a alcançar o nosso propósito, criámos cartazes e um vídeo, tudo com o objetivo de promover o produto.

Absolut Freedom é, então, uma campanha que promove a aceitação e a inclusão de todas as orientações sexuais. A esse lado social, decidimos ligar o produto Absolut Vodka. Tendo este uma imagem de marca bastante forte e conhecida, foi fácil adaptarmos o projeto àquilo que já conhecíamos da marca. A própria faixa etária em que a marca se revela mais conhecida e bem-sucedida é a que mais nos interessa, no que concerne a alertar para problemas sociais desta natureza – pessoas jovens, mas adultas, com voz ativa e vontade de fazer a diferença no mundo.

Tendo em vista esse público-alvo, tentámos criar uma imagem publicitária apelativa, enigmática e motivadora, com o objetivo de anular rótulos, preconceitos e discriminação. A mensagem subjacente alerta para a facto de cada um ser livre para ser quem é, e que todos somos livres para aceitar o mundo.

O produto final deste projeto resultou em 3 cartazes, todos eles tendo por base uma imagem com tratamento de glitching – uma das imagens é a garrafa característica da Absolut Vodka, coberta de etiquetas com designações de diferentes orientações sexuais; outra é a garrafa, novamente, mas desta vez só com a marca ocultada; por fim, a imagem da garrafa limpa. Em todos os cartazes está presente o slogan (do projeto/campanha) e as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+.

O vídeo é um stop-motion no qual vemos diferentes imagens, utilizadas ao longo do projeto, que poderia vir a ser utilizado na promoção desta campanha. A música remete para um ambiente noturno, onde o produto é, geralmente, mais conhecido e consumido, criando um imaginário um pouco psicadélico.

Para a concretização do nosso projeto, utilizámos diversos programas, como o Adobe Photoshop, o Audacity, e o Adobe Premiere.

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Catarina Fernandes e Michele Martins estudam Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Code It

Ana Quintero Pérez & María Serra Saez

Code_it_logo

Code It trata-se de uma loja virtual de t-shirts originais desenhadas com a técnica de databending.

A primeira colecção parte de três tipos de imagens conhecidas: logotipos, personagens e pinturas ou esculturas artísticas. A partir de essas imagens foram feitos mockups de T-shirts com diferentes formas de estampado. Uma é estampado completo e os outros têm o estampado feito dentro de formas geométricas. Tentamos ter sempre presente o logo da marca sem que domine a imagem.

https://www.youtube.com/watch?v=zBTxsYgbSRE

Alem disso, temos no site uma opção para as pessoas contactem connosco através de um questionário onde nos podem enviar as suas próprias imagens para ‘glitchar’.

O logotipo foi desenhado pensando na mesma linha gráfica do databending com o objetivo que fosse um nome internacional e fácil de dizer.

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Ana Cecilia Quintero Pérez estuda Marketing e Comunicação na Cidade do México. Efectuou um semestre de mobilidade na Universidade do Porto. Adora viajar, cozinhar e fazer desporto.

María Serra Saez estuda Belas Artes na UPV, Valencia (Espanha). Efectuou mobilidade na Universidade do Porto ao abrigo do programa Erasmus+.

MAG

Ana Rocha & Marli Barros

O objetivo deste projecto foi tirar partido do glitch digital para uma conceção completamente manual do mesmo. Ao criar uma marca de roupa, estaríamos a conciliar essas duas vertentes uma vez que toda a identidade gráfica, o blog, os cartões de visita, o catálogo ou até as etiquetas, tinham uma base digital enquanto que todo o processo de execução das peças é manual desde a escolha dos tecidos, das texturas, à montagem e dobragem das peças.

Laurent Segretier

 

MAG surgiu para servir uma coleção de roupa que se inspira em padrões glitch, completamente diferentes uns dos outros e que que se consegue adaptar a qualquer pessoa ou ocasião. Tendo em conta que cada peça é desenvolvida a partir dessa imagem, sendo também peças únicas, ela adquire um nome e uma história, uma explicação breve daquilo que representa. Exemplo disso é então a coleção Organic Inspiration:

MAG_colec_a_o

Organic Inspiration usa a manipulação glitch de imagens que têm como base tons orgânicos de inspiração naturalista. Resultante do acaso, salientam-se os tons terra e as formas desfragmentadas que traduzem uma visão robusta e forte quando aplicada as peças de roupa, quer nos padrões quer nas dobragens.

Pretendeu-se assim dar utilidade ao trabalho desenvolvido nas aulas e aplicá-lo num projeto com perspetivas futuras.

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Ana Rocha (Porto, 1995) e Marli Barros (Porto, 1996), estudam Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Ciano

Rita Pereira & Virgínia Pinto

O nosso processo de trabalho remeteu essencialmente para a criação de uma Identidade gráfica de uma marca fictícia. O que ficou estabelecido à priori foi o nome desta marca que iríamos criar, para que assim fosse reconhecido de imediato o seu campo de atuação.

11.Mockup Ciano

O nome escolhido foi Ciano. A partir deste ponto, decidimos de imediato associar o nome à cor. Assim, a nossa paleta de cores circulou toda à volta da cor ciano e o que esta representa. De modo a individualizar a nossa marca, decidimos criar um manual de normas simplificado, que incluía a criação do logótipo, a sua grelha de construção, margem de segurança, a sua reação a fundos de cor, a cor usada, a sua escala de redução, e as fontes usadas na identidade. Com isto, criámos ainda o cartão de visita, etiquetas de roupa e um catálogo.

Utilizando conhecimentos previamente adquiridos, utilizamos o processo de alteração de imagens glitch art para base da imagem gráfica dos cartões, utilizando frequentemente um pouco de glitch em todos os produtos criados. A nossa visão foi sempre com o intuito que a nossa marca tivesse uma imagem limpa e simples, capaz de se adaptar a diversas situações e ser capaz de captar o olhar estranho/alheio.

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Rita Pereira Virgínia Pinto estudam Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Terruá Pará

Gregory Lago & Miller Farias

TerruaPara

O Terruá Pará é um festival de música paraense que, em suas quase 60 edições, busca explorar a pluralidade musical e sonora do Pará. O festival é composto por uma grande mistura de ritmos (brega, carimbó, siriá, lambada, guitarrada, entre outros).

O nosso projeto consistiu na criação de uma nova identidade visual e material gráfico, representando a diversidade musical do festival por meio de elementos vibrantes e uso de técnicas de data bending. Para tanto, as experimentações aconteceram no software Notepad++ e Audacity, tendo as aplicações e tratamento das imagens geradas sido feitas através dos softwares Photoshop e Illustrator.

Mockup Cartaz Principa

Além da identidade visual, o projeto inclui ainda a criação de pôsteres (sendo 4 individuais, com as principais atrações do line up e 1 principal), ingressos, camisetas, ecobag, crachá, vinil, redes sociais e website. Foi criada também uma peça de mobiliário urbano em movimento.


Gregory Lago e Miller Farias são estudantes de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Pará, tendo sido alunos de mobilidade na Universidade do Porto.

Shake

Ana Sofia Matos

Tendo em vista a aplicação da matéria lecionada na disciplina de Laboratório de Som e Imagem, a minha proposta de trabalho consistiu na criação de uma identidade, ficcionada, que pudesse interagir com o utilizador/ cliente pela coordenação motora ou som.

Criei, assim, uma identidade para um estúdio de dança — Shake. O próprio nome alude à ideia de agitação/ movimento. Comecei por desenvolver no Processing programas individuais que produzissem movimento no ecrã, a partir de oscilações sonoras ou visuais, em tempo real através, respetivamente, do microfone e câmara do computador. Desta forma existe uma ligação entre a dança, movimento expressivo do corpo seguindo ritmos, com o programa. Seguidamente criei o que seria a identidade visual da marca, o logótipo, em que existe um elemento que acaba por a representar (ondulação/ oscilação).

Untitled-3

Posto isto, selecionei cinco dos jogos/ atividades criados e apliquei-lhes elementos da imagem de identidade. Pode encontrar mais detalhes sobre cada um dos programas aqui.

O programa final é assim constituído pelo conjunto destes cinco programas diferentes, cada um para cada uma das letras da palavra s-h-a-k-e.

https://vimeo.com/169473877

Entre as várias opções em que pode ser utilizado, este projeto pode, por exemplo, ser projetado numa festa de apresentação do estúdio e funcionar como um entretimento para os convidados.

https://vimeo.com/169474368

Outra opção é a projeção à entrada do estúdio. No exemplo que se segue há movimento consoante o som ambiente, que pode ser e reprodução de músicas, acabando por dar mais dinâmica ao espaço.

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Ana Sofia F. A. Matos (Maia, 1996) frequenta a licenciatura em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

In Vitro

Miguel Santos

Este projecto agrupa os conhecimentos obtidos na disciplina de Laboratório de Som e Imagem, nomeadamente na experimentação do databending. O objectivo final era conseguir criar uma exploração audiovisual de um conceito – ‘in vitro’.

https://www.youtube.com/watch?v=gPs1hyQ_TGo

A primeira fase da criação deste projecto centrou-se na produção musical, que surgiu com a criação desinteressada de imagens em Photoshop, permitindo obter diferentes dados, e consequentemente traduzir para sons. Com estes resultados ruidosos foram criados samples. A partir de um sintetizador, procedeu-se à gravação rítmica e melódica e à adulteração das ondas sonoras, tornando-as mais unificadas. Para a parte visual criou-se um loop, no qual se observa um distanciamento de um elemento esférico, dentro de um sólido de vidro. ‘In vitro’ diz respeito a algo que é particularizado e inserido num ambiente distante à da sua origem (o mesmo aconteceu com os samples extraídos na fase musical).

Este projecto envolveu as seguintes ferramentas: o Adobe Photoshop para a criação de imagens, o Audacity para a leitura das imagens em som, o Fruity Loops para a alteração dos samples e mistura sonora, o Adobe After Effects para a criação da fase visual, complementado com a utilização do Blender e do Avidemux, e por fim, agrupado no Adobe Premiere.

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Miguel Ângelo Santos (Porto, 1996) frequenta o curso de Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Tem como principais interesses as mais diferentes possibilidades nas áreas do audiovisual/multimédia e do design.

Bending Motion

Beatriz Ferreira & Beatriz Sousa

Bending Motion surge como proposta final da unidade curricular Laboratório de Som e Imagem. O nome, de certa forma, auto explicativo, anuncia a combinação entre o databending (glitch) com vídeo (motion). Com isto propusemo-nos a criar, através do processing, glitch sobre vídeo, tendo explorado duas vertentes do mesmo. Inicialmente, abordamos a questão da câmara que o próprio computador oferece e gerando glitches através do Processing sobre imagem ao vivo.

https://vimeo.com/169515468

Focámo-nos essencialmente na alteração dos canais de cor, e na reacção destes glitches ao som gerado exteriormente e captado através do microfone do computador. Aquele que começou como um exercício de experimentação, uma vez que não tínhamos considerado o nosso projecto para live stream, revelou-se fundamental na nossa pesquisa e para criar a ponte com a nossa ideia final. Por ter sido tão importante, decidimos colocá-lo como mais uma vertente do nosso projecto e não como um estudo. O seguinte passo, foi aplicar (se bem que mudando o código Processing) a mesma teoria sobre videos já criados, levando o nosso projecto a um nível de aleatoriedade maior (variando o glitch sempre consoante o som), mas garantido certa coerência visual essencialmente através da modificação dos canais de cor. O vídeo acabaria por ter sempre um resultado diferente consoante o som.

https://vimeo.com/169515467

Numa época tão visual quanto a nossa imaginamos, numa última fase, o produto como uma aplicação para todos os dispositivos onde o utilizador poderia fazer o upload do video, combiná-lo com o som à sua escolha e editar assim o seu vídeo. Aplicações como o instagram, snapchat, boomerang (cada vez mais populares) recorrem a diferentes alterações, efeitos, sobre vídeo e imagem, acreditamos que o Bending Motion poderia ingressar nesta novas formas de edição de imagem/video. O próximo passo, não contemplado na nossa apresentação final (escassez de tempo e conhecimentos) seria concretizar a aplicação, o que ainda esperamos vir a fazer.

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Beatriz Ferreira (Porto, 1995) e Beatriz Sousa (Braga, 1995) estudam Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.