Odisseia

Bárbara Pinto

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Odisseia nasce da vontade de querer contar uma história que fosse para além das palavras e para tal vi grandes possibilidades no databending, inspirada pelo formato, conceito e título do álbum Odyssea dos Indignu. Segundo o dicionário, uma odisseia é uma “viagem cheia de aventuras extraordinárias”; esta Odisseia é a história de uma viagem sob o efeito de uma substância psicoativa, ou melhor, um diário dessa viagem. Este divide-se em 6 capítulos de texto e imagem. Para as imagens foram seleccionadas 6 fotografias que foram posteriormente pintadas com tintas acrílicas com o intuito de eliminar a identidade e dar um efeito de distorção, como uma espécie de databending analógico.

https://www.youtube.com/watch?v=eFsamlZ9msc

 

Cada capítulo termina com a união do texto com os dados da imagem, um glitch criado pela união dos mesmos no Audacity. O objectivo é que à medida que os capítulos vão avançando consigamos sentir os efeitos da substância a alterar a percepção da imagem.

A história termina com uma música criada com sons gerados pelo databending. A música pretende acompanhar e complementar a viagem, o ruído corrosivo vai evoluindo ao longo da mesma até chegar a um ponto máximo, o clímax. Odisseia culmina num objecto final, editorial, que une todos estes elementos num só.

TÉCNICAS E FERRAMENTAS

  • Acrílico sobre fotografia.
  • Adobe Photoshop.
  • Audacity (importação dos dados raw dos ficheiros de texto e das imagens-colar o texto na imagem).
  • Ableton (montagem da música final).
  • Adobe InDesign (editorial).
  • Adobe Premiere Pro (vídeo feito com cortes e colagens de todas as imagens presentes no livro para efeitos de partilha da música).

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Bárbara Pinto (Santo Tirso, 1995) estuda Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.