Telmo Moranguinho, Benedita Leão
https://vimeo.com/129904339
O nosso projecto consiste na realização de um pequeno video que visa em caracterizar um espaço através do erro, daí optarmos pelo uso do conceito visual do Glitch. O vídeo recai em caracterizar um espaço através do erro, daí termos escolhido um espaço referente à faculdade, o pavilhão de pintura. Pretendeu-se conjugar o som e imagem bem como as cores RGB (Red, Green, Blue) para a exploração e distorção das filmagens que, por sua vez, se caracterizam por serem suaves e são contrapostas com o dinamismo que o Glitch confere ao vídeo.
Como já foi referido o tema do vídeo é o erro, o acto de errar, e deste modo pretendemos demonstrar que o erro não deve ser visto como um erro só por si, mas sim como uma experiência benéfica para a nossa aprendizagem tanto como estudantes e como pessoas. Tentamos mostrar também que a exploração do erro pode-nos oferecer resultados estética e plasticamente muito interessantes.
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Telmo Moranguinho (Porto, 1995). Estudante de Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Benedita Leão (Porto, 1994). Estudante de Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Rūta Račaitė
My final work is a sound and image manipulation made from old dances and these days remixed music using rhythmical and metrical montage. The main goals of the work was to show that digitalization can improve things and held them to the new level of art. Also to emphasize the image ability to describe sounds and rhythm of the music. The idea of this project arose after seeing some of Norman McLaren videos. He was an animator and film director who is remembered for his experiments with image and sound as he developed a number of groundbreaking techniques for combining and synchronizing animation with music. I was inspired by how he express every single sound through image by using various video effects. Nevertheless, as this is a new kind of art I was inspired by various video of dances and music manipulation in YouTube.
The dances for the video manipulation was chosen thoroughly. For fulfilling the idea they should have been both slow and fast. So I chosen two dances of Fred Astraine and Ginger Rodgers from the time of 40’s. The music should have a strong rhythm so I have chosen the remix of the song Duffy – well well well.
When deciding on techniques, the main inspiration for the final work become Sergei Eisenstein, who was a Soviet Russian film director and also is called the father of montage. He suggested some guidelines for video montage: 1) You must have in your memory a mental record of all the unedited film; 2) Listen again and again to the recorded music, until the moment arises when you can imagine a series of images which could correspond with the music.
For my work I was basically using two main montage technics: rhythmical montage and metrical. Rhythmical montage was based totally on the length of the shot – you should cut the video always at the same periods of time. As Eisenstein says using this structure while cutting the videos always has some psychological effect to the viewer. In my case, I was listening to the beat of music and by this deciding what should be the length of the shot taken from video.
Other technic – rhythmical – meant that that video should be cut and edited based on continuity. It means that movement in the shot dictates the tempo of editing. For my project I was watching the dances’ video again and again and then adjusting it to the music so that it correspond with the music and look like realistic dance for the music.
The tool for the project was Adobe Premiere. For making the video as planned I learned some various technics how to cut videos, make it faster or slower, slow down the music and other technical things used for creating video montage. And for further inspiration I watched Eisenstein “Battleship Potemkin”, which in some parts was a great example of montage.
Rūta Račaitė (Lithuania), studying Communication Science in both Faculdade de Belas Artes and Faculdade de Letras da Universidade do Porto. In Lithuania studies Creative Industries in Vilnius Gediminas Technical University. Also working with E-pub Magazine in Lithuania and going to have a marketing internship in Porto.
Filipa Castro
“The Other Sight” foi um projecto realizado numa outra Unidade Curricular, que consistiu numa instalação composta por 5 televisões em que cada uma transmitia uma conjunto de cenas retiradas dos filmes de Alfred Hitchcock, sincronizadas entre si. Estas cenas foram selecionadas com um critério base, técnica utilizada pelo realizador, em que o personagem olha ou se dirige directamente para a câmara. A finalidade era criar uma narrativa em cibertexto, que passa-se pela forma como a imagem interage com o espectador.
Tendo tido como referência e ponto de partida o projecto em cima descrito, procurei representar o mesmo conceito numa vertente diferente. Onde a interacçao não passa só pelo facto da personagem do outro lado do ecrã se dirigir ao espectador, mas esta só faz quando existe movimento por parte do espectador. Isto é, em vez de ser uma narrativa previamente sincronizada e delineada, é o movimento do espectador que acciona o começo de cada uma das cenas que vão sendo reproduzidas de forma aleatória.
Comecei por criar ficheiros individualizados com as respectivas cenas dos filmes, para que estas pudessem ser reproduzidas de forma aleatória. A edição das cenas dos filmes passou pela combinação de uma imagem vídeo sem áudio, uma fala áudio, sem imagem, sincronizadas manualmente. Os ficheiros foram depois exportados de forma a não ter qualquer tipo de áudio nos primeiros milésimos de segundo de forma a não interferir com o loop antecedente a respectiva cena. Seguidamente procurei entender qual seria o melhor processo para conseguir o pretendido. Sendo que tive como ponto de partida um exemplo em que era utilizado a detecção de movimento da câmara, partindo depois para a introdução dos vídeos de forma aleatória, passando pela importação de bibliotecas, e de muita pesquisa de diversos exemplos de código.
Para o intervalo entre cenas, enquanto não há movimento da parte do espectador, procurei seguir a identidade do projecto previamente concebido, criando um efeito loop dos primeiros milésimos de segundo da cena que se seguiria. Coloquei também uma faixa áudio a ser reproduzida continuamente ao longo de toda a narrativa, de forma a unificá-la e ao mesmo tempo criar algum suspense no espectador. Para a construção do meu código foi um pouco “tentativa e erro”, procurei compilar algumas partes de códigos-fonte dos exemplos encontrados, exemplos esses apresentados nas referências, e recorrendo à página de referências do programa Processing, para eventuais esclarecimentos e apoio para a construção do mesmo.
Filipa Alvim de Castro estuda Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Anaïs Afonso
O título faz referencia a uma música de St. Vincent em que a artista fala da necessidade que a sociedade tem em viver através de ecrãs e tecnologia. Ela define os individuos como sendo escravos da era digital.
Esta serie de retratos tenta demonstrar isso mesmo. Foi pedido a cada uma das pessoas filmadas uma serie de referencias, desde letras de musicas a poemas ou até citações de filmes para serem aplicadas no processo de databending de forma a que cada efeito de glitch fosse único e personalizado. O resultado foi depois convertido em GIFs com loop. O produto final faz com que as pessoas sejam minimamente reconhecidas mas de certa forma “destruídas” pela tecnologia. Também pode ser interpretado como uma critica à liberdade que temos em criar uma “online persona” e viver uma vida ficticia na Internet escondendo a nossa identidade real.
O videos de base foram filmados com uma Canon EOS 7D e com uma lente de 50mm ideal para retratos. O fundo preto foi escolhido de maneira a “conter” o efeito de glitch mais facilmente aplicando-se quase de forma automática à cara das personagens.
Usando o Adobe Premiere, foram criados loops entre 5 até 10 segundos e exportados em .mov. Com efeito, depois de várias tentativas com diversos formatos foi este que demonstrou ter o efeito de glitch mais próximo do que era pretendido. O databending foi realizado usando o Hexfiend e os gifs foram criados exportando os frames via Premiere e juntando os com uma applicação chamada Giffun.
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Anaïs Afonso estuda Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Amanda Rodrigues
Para o projeto final da aula de Laboratório de Som e Imagem, foram criadas três campanhas publicitárias com o intuito de utilizar o glitch, técnica aprendida através de programas como o Notepad++. As peças foram distribuídas entre três clientes que foram escolhidos para que se encaixassem da melhor forma com o conceito das campanhas.
https://www.youtube.com/watch?v=Gwq3scrOQMo
O primeiro cliente foi a Católica do Porto para o curso de Conservação e Restauro com a ideia de mostrar que não são todos que possuem capacidade para realizar tal feito.
O segundo para a empresa Goucam que tinha a ideia principal a construção de novas estampas para um evento de moda.
https://www.youtube.com/watch?v=7iWnje9hYcQ
Por último, a Instituição Arado que busca o tratamento para dependentes químicos e a intenção era mostrar para os jovens que basta utilizar uma única vez para ter o efeito das drogas para sempre.
Na criação do projeto foram utilizados os programas Notepad++, Photoshop e o Adobe Premiere. As músicas e alguns efeitos visuais foram retirados do Archive.org e suas autorias estão na descrição dos vídeos no YouTube.
Amanda Rodrigues (Brasília, 1995), estudante Erasmus na Faculdade de Belas Artes no Porto, Portugal. Está no 3º ano do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda na Universidade Católica de Brasília, Brasil.